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Quinta da Fisga 

 

É uma construção civil seissentista, em forma de solar, e fontenários rococós. Mandada construir em 1683 por Manuel de Gouveia de Carvalho. Já em 1775 foram construidos os fontenários, sendo em 1778 dotada de uma capela privativa e em 1781 concluiu-se o muro com o portão principal. 

Embora as três torres da Casa da Fisga só existam desde a primeira metade do século XX, identifica-se uma persistência de modelos seiscentistas, também visível na absoluta depuração da edificação (AZEVEDO, 1969, p. 62).

São de admirar tambem os fontanários do jardim, entre os quais se destaca o de maiores dimensões, de 1775, com espaldar seccionado por pilastras (rematadas por esculturas representativas das 4 estações do ano) e rematado por frontão semicircular, com brasão de armas.

Existem ainda três bicas de carranca com as imagens do Salvador, ladeado por Rebeca e Eliezer GONÇALVES, 1991). Esta iconografia é complementada pelas esculturas de Isaac e Abraão, no muro lateral. 

 

Por todas estas carateristicas deslumbrantes, a Quinta da Fisga foi considerada patrinónio nacional. 

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